Em reunião entre dirigentes dos clubes e a Federação Gaúcha de Futebol, a proposta elaborada nesta terça-feira, que será votada na próxima quarta, prevê o retorno do Gauchão para a segunda quinzena de julho ou no começo de agosto, sem rebaixamento e permitindo inscrições livres de atletas. A informação foi apurada pelo repórter Rafael Pffeifer, da Rádio Guaíba.
Representante do Inter, vice-presidente do Clube, João Patrício Hermann, relatou que o Inter é favorável à proposta e que na reunião a intenção de todos foi encontrar uma forma de finalizar o campeonato de forma segura e com a bola rolando. “A reunião foi muito proveitosa, estudando formas de voltarmos o campeonato com segurança. (a proposta) É uma sugestão de data, para que possamos afinar os protocolos, procurar as prefeituras e tentar dar a continuidade”, explicou o dirigente. “Nosso compromisso é jogar futebol, a gente precisa fazer os clubes trabalharem. Claro que entedemos a pandemia, estamos preocupados com a saúde de todos e todas, por isso, estamos buscando junto a FGF e dos dirigentes uma solução”, salientou. Em contato com o repórter Rafael Pffeifer, o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, confirmou que o clube também é favorável a proposta.
"Já temos 11 votos favoráveis" afirma o presidente da FGF.
O presidente da FGF, Luciano Hocsman, fez um balanço da reunião, em entrevista para a Rádio Guaíba na noite desta terça-feira. “A Federação e os clubes não exercem qualquer tipo de pressão sobre autoridades sanitárias ou sobre os dirigentes”. De acordo com Hocsman, dos 12 clubes, 11 já se manifestaram favoráveis a proposta, faltando apenas ao Brasil de Pelotas apresentar seu parecer. “Essa deliberação é condicionada a aprovação efetiva de sua aplicação na competição. A partir do momento que haja a concordância nos movimentos jurídicos, Secretaria do Esporte, Procuradoria do Estado da alteração de regramento, aí sim será possível confirmar, mas tendo a aprovação dos clubes, já dá um horizonte de continuação da competição dentro do campo”, observou.
Fonte(s): Correio do Povo
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