Dólar bate R$ 5,71 e renova recorde histórico com demissão de Moro.

Na quinta-feira, moeda norte-americana terminou o dia vendida a R$ 5,5285, nova máxima de fechamento.

Dólar bate R$ 5,71 e renova recorde histórico com demissão de Moro.
      O dólar opera novamente em alta nesta sexta-feira (24), renovando máximas históricas de cotação nominal (sem considerar a inflação), com a tensão política em torno da exoneração do diretor-geral da Polícia Federal e após o ministro da Justiça, Sérgio Moro, anunciar a demissão do cargo e sua saída do governo Bolsonaro.
      Às 13h14, a moeda norte-americana era vendida a R$ 5,705, em alta de 3,21%. Na máxima até o momento, chegou a R$ 5,7173 – novo recorde intradia. Veja mais cotações. Já a Bovespa opera em forte queda nesta sexta-feira.
      No ano de 2020, em meio a cenário de juros baixos – com expectativa de ainda mais cortes na Selic pelo Banco Central –, o dólar acumula alta de mais de 42%. Na véspera, o dólar já havia disparado diante dos ruídos políticos e encerrou o dia em alta de 2,21%, a R$ 5,5285, novo recorde nominal de fechamento.

 

Atuação do Banco Central:

 
        Em meio à disparada do dólar, o Banco Central anunciou para esta sexta-feira leilões de linha de dólar e de contratos de swap cambial para rolagem de vencimentos em ambos os instrumentos.
        Em dinheiro "novo", o BC injetou no mercado, entre os dois instrumentos, um total de US$ 1,545 bilhão, destaca a Reuters. O BC colocou ainda todos os 10 mil contratos de swap cambial (US$ 500 milhões) em leilão de rolagem e US$ 700 milhões em operação para postergar o vencimento de linhas de moeda estrangeira (a oferta era de até US$ 3 bilhões).
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