Governo gaúcho mantém alertas para todo o Estado nas próximas duas semanas.

Circulação de pessoas no Carnaval e no retorno às aulas pode afetar queda de indicadores relacionados à pandemia.

Governo gaúcho mantém alertas para todo o Estado nas próximas duas semanas.
Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini.

   O Gabinete de Crise manteve os Alertas para todas as regiões Covid do Sistema 3As de Monitoramento, responsável pelo gerenciamento da pandemia no Rio Grande do Sul. NA reunião da tarde de terça-feira (22), o grupo tomou a mesma decisão da semana em razão da conjuntura estadual em relação à pandemia.

   Nas duas últimas semanas, foi observado um declínio na velocidade do avanço da doença nas diversas regiões do Estado, porém os patamares seguem muito altos, podendo retomar uma trajetória de crescimento. Considerando a probabilidade de aumento de circulação de pessoas por conta do Carnaval e o retorno às aulas, a tendência atual de queda lenta pode ser afetada.

   Também foi levado em conta que, durante feriados, as instituições não mantêm a atualização habitual de dados, causando um descompasso entre indicadores e realidade. Por isso, os Alertas serão mantidos pelas próximas duas semanas, até que se tenha o resultado dos impactos causados pela alta circulação da população e que as informações já tenham sido atualizadas caso existam subnotificações.

   “A menor repercussão em relação à ocupação de leitos e a óbitos, comparados ao aumento expressivo de casos confirmados neste ano, está diretamente ligada ao avanço da vacinação do Estado. A população e os gestores precisam estar engajados para que todos completem seus esquemas vacinais, evitando o agravamento da doença e também diminuindo a carga viral no caso de contágio”, afirmou o governador Eduardo Leite durante a reunião.

   Atualmente 74,9% dos gaúchos estão com o calendário de vacinação em dia. Da população adulta, somente 39,5% receberam a dose de reforço. Com apenas uma dose, constam 84,6% de imunizados.

   Além do estímulo à vacinação, as regiões devem agir localmente para reduzir o risco de contágio, ampliando e mantendo a fiscalização do cumprimento de protocolos obrigatórios, também reforçando protocolos recomendados.

 
 
 
Fonte(s): Giovani Gafforelli/Rádio Guaíba.
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