O governador Eduardo Leite disse, nesta quinta-feira (27), que uma nova reunião para tratar sobre a volta às aulas presenciasi no Rio Grande do Sul será realizada na próxima terça-feira. Segundo ele, o encontro vai reunir prefeitos, Tribunal de Contas e Ministério Público. "Vamos consolidar uma projeção, uma perspectiva de datas, de retorno de cada uma das etapas de ensino. Cada etapa retorna, analisa, vê como está impactando. E mesmo assim, os retornos deverão ser feitos, com protocolos e cuidados especificos. Não é voltar como era no passado, com salas cheias e grande contato. Estamos propondo a redução de alunos e de horários. Não temos esta questão fechada, ainda estamos discutindo. Vamos buscar que haja este retorno em um sistema hibrido", comentou durante a transmissão ao vivo nas redes sociais.
Nessa terça-feira, o Governo do Estado estabeleceu que vai manter a proposta de retomada do ensino público e privado de forma gradual e escalonada, mas estabelecerá novo prazo. A retomada ficará, provavelmente, para a primeira quinzena de setembro, nos últimos dias do inverno. As atividades nas escolas estão suspensas desde 19 de março em razão da pandemia de Covid-19.
A decisão atende a pedidos de municípios encaminhados por meio do presidente da Famurs, Maneco Hassen. Nova reunião sobre o tema será realizada dia 1º de setembro. O secretário reforçou no encontro que o calendário do retorno das aulas presenciais pelo Estado é facultativo e a decisão final cabe, pela ordem, aos municípios e aos pais responsáveis pelas crianças. "O calendário também é flexível e somente poderá haver a retomada das aulas presenciais em regiões com as bandeiras laranja e amarela", destacou Agostinho Meirelles.
Internet patrocinadas.
Durante a transmissão ao vivo, Leite anunciou que o serviço de internet patrocinada já está disponível para garantir o acesso alunos e professores da rede estadual. “Não nos resignamos em deixar nossos alunos sem ter aulas, portanto, trabalhamos na lógica de aulas remotas, conteúdo transmitido e sendo repassado pelos professores pelo Google Classroom. O movimento exigiu uma costura de tecnologia e também financeira, assegurando às famílias e aos professores o suporte digital”, destacou. Por causa da suspensão das atividades escolares presenciais por causa da pandemia, as aulas remotas começaram a ser a implantadas em junho.
Com o plano especial de internet, que poderá ser utilizado exclusivamente para conteúdos educacionais, será possível que o usuário acesse as plataformas de aula do Google e utilize recursos multimídia, como vídeos, áudios, textos e webconferências, sem pagar por isso. O governo remunerará as operadoras Oi, Vivo, Tim e Claro pelo uso de dados voltado ao ensino.
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